28 de abril de 2011

PIADA

No consultório médico:

- Pois não, o que traz a senhora aqui?

- Ô meu filho, to sentindo uma dor no est#@%$*&*.
- O que senhora?
- Uma dor no est#@%$*&*..
- Desculpa senhora, mas ainda não entendi.
- Eu estou sentindo uma dor no "ES...TROM...BÔ...RÔÔÔ".
  Você não estudou pra médico, não foi?!




Essa é verídica.




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26 de abril de 2011

CRISE ECONÔMICA 2008-2009

Aos meus colegas que me perguntaram sobre a crise econômica, vai uma explicação mais
simples, ou melhor, eu espero que mais simples.

Bancos, negócio primordial: lucrar com empréstimo.

Quanto mais clientes tomando dinheiro e maior quantidade, melhor, então o negócio é emprestar para segmentos de mercado específicos, no caso americano, imóveis. Por isto a crise foi chamada por alguns de “crise imobiliária”, por outros, de "crise do subprime "(crédito de risco).

Funciona parecido em todo o mundo, o cliente pega o dinheiro e assina os papeis assumindo as dívida. Em parte do mundo o controle por parte de quem concede o empréstimo é alto, especificamente se o tomador tem capacidade financeira para quitar, são garantias necessárias para que o banco não fique no prejuízo. Mas isso restringe a quantidade de cliente e conseqüentemente de “lucro provável”. Como os banqueiros só enxergam lucro, no país mais capitalista do planeta as normas são bem flexíveis visando não restringir a distribuição de crédito, gerando assim uma quantidade de devedores enorme e sem garantia real de quitação.

Na prática o que aconteceu: os bancos se encheram com papeis de reconhecimento de dívida, aí então eles começaram a vendê-los. Qual a lógica deste negócio? Quem comprava abaixo do valor imaginava que em algum tempo teriam um lucro acima dos demais investimentos do mercado. Seria um “negoção” se os devedores primários tivessem capacidade de resgatar estes papeis, isto é, de pagar.

Os primeiros bancos (estrangeiros na maioria) que tentaram receber estes investimentos descobriram que a banda não tocava bem do jeito que foi anunciada, os devedores não tinham dinheiro para resgatar, portanto eles estavam com papeis podres na mão e papel sem lastro não vale nada, é prejuízo na certa. A notícia se espalhou e todos os bancos que tinham comprado estes papeis correram para tentar salvar o máximo possível.

Como balanço de empresa não espera “dindim” entrar no caixa, começaram a ficar deficitários. Instituição nesta condição perde valor de mercado, o povo começa a concluir que o banco vai falir, os correntistas começam a tirar seus investimentos dele e o fim é realmente a falência. Para evitar que isto acontecesse, eles recorreram aos seus governos, cobriram os rombos nos balanços e aparentemente pareceram saudáveis.

Os bancos tiveram que restringir credita, pois não tinham dinheiro para emprestar, isso virou uma bola de neve mundial, veja:

• Banco sem dinheiro não dá crédito;
• Consumidor sem crédito não compra;
• Comércio sem comprador não compra da industria;
• Indústria sem pedido do comércio não produz;
• Sem produção não há necessidade de empregados;
• Desempregados não têm renda;
• Sem renda não há crédito;
E tudo outra vez, outra vez, outra vez ......

Teoricamente seria este o final, um caos econômico global imensurável. A sorte é que em alguns países, com é o caso do Brasil, as regras no setor financeiro são rígidas ao ponto de evitar situações como esta, entretanto, se por um lado conseguimos evitar que nossos bancos comprassem estes papeis, não conseguimos evitar que nossas empresas reduzissem suas produções por falta de compradores no primeiro momento da crise, foi por isso que o governo estabeleceu regras de crédito e redução de impostos para que a perda de vendas para o exterior foi suprida pelo consumo dentro do país.

Se conseguimos concluir que a “culpa” foi da falta de critérios para empréstimos nos USA, a pergunta é : mudou alguma coisa depois da crise? E a triste resposta é: NÃO, eles continuam sem estabelecer regras convincentes de crédito. Então outra pergunta se faz necessária: Se eles não mudaram nada, pode voltar a acontecer tudo outra vez? Atreveria a responder que esta é o forma mais garantida de ganhar dinheiro, se o devedor não pagar, o governo paga. Portanto, se eu fosse o banqueiro já estaria preparando outra.rsrsrsr.

É assim que funciona o capitalismo: Nos países fortes os governos estancaram a hemorragia, mas nos outros a “merda” continua e quem sofre é o povo.




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25 de abril de 2011

Eles devem, nós pagamos com inflação.

(Pinçado do blog http://www.tijolaço.com/)

Em 2007, antes da crise econômica global, a dívida dos países ricos era de US$ 26 trilhões, e correspondia a 47% do PIB global. Apenas três anos depois, EUA, Europa e Japão passaram a dever US$ 42 trilhões, 61% do PIB mundial.


Os dados estão numa matéria publicada hoje no Estadão e reafirmam a evidência de que é a economia do chamado mundo desenvolvido a responsável pela ameaça inflacionária que não é brasileira, mas mundial.

Aliás, vamos colocar o nome certo no boi: é a economia norteamericana, que responde por quase 40% do total desta dívida. A relação entre a dívida dos EUA e seu PIB era de 62% do PIB em 2007, vai a 99,5% em 2011 e chegará a 112% em 2016.

E porque acontece isso? Porque a política seguida pelos bancos centrais dos principais países desenvolvidos, vem sendo a de adotar uma maneira ultra-agressiva para tentar reativar a economia e diminuir o desemprego: expandem a circulação de suas moedas – que têm liquidez em todo o mund. Essa liquidez está gerando grandes fluxos de capital e aumentando o preço das commodities mundo afora.

E, claro, estes aumentos de preço se refletem na expansão do crédito e nos preços das mercadorias que guardam relação com aquelas matérias primas ou insumos: ferro, aço, petróleo, açúcar, etc…

Só ao final da 2ª Guerra o endividamento americano expandiu-se da forma que ocorre hoje. Mas as rezões e circunstâncias eram outras, totalmente diferentes. O plano Marshall reconstruía a Europa em bases modernas – com elevação dos níveis tecnológicos e de bem-estar social – e economicamente vinculadas à hegemonia america, o fluxo mundial de capitais era muito mais industrial que financeiro, o dólar era entesourado fisicamente como reserva de valor, enfim, os efeitos inflacionários eram muitíssimo menores.

Os EUA continuam tendo o privilégio de emitir moeda mundial, mas com muito menos liberdade. Certo que não se vislumbra nenhum efeito de fuga de capitais, até porque – paradoxalmente – uma ruptura na capacidade americana de financiar sua dívida criaria reflexo tão negativos no mundo que o próprio dólar se elevaria, pelo poder que representa.

A hegemonia econômica americana é um sistema, como eu disse aqui, autofágico. Como acontece com os impérios em seu declínio, é seu o veneno produzido por seu próprio gigantismo que acaba por derrubá-los, não os seus adversários.


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"RECONSTITUCIONALIZAR" O JUDICIÁRIO

Legislativo e judiciário controlam o executivo.
Judiciário controla o legislativo.
Quem controla o judiciário? CNJ, fala sério...

Tá rolando no congresso uma emenda constitucional para sustar atos normativos do judiciário, restringir um pouco esse “Super Power”.

Essa mania que o judiciário tem de fazer a vez do legislativo deve acabar, até mesmo porque esse é o primeiro de muitos projetos que estão sendo desengavetados e deverão ir à apreciação, como é o caso do que quer acabar com a vitaliciedade no STF.

Até que em fim vão carimbar o prazo de validade destes caras. Tem muito produto passado nessa “corte”.

Ah, não confundam vitaliciedade com inamovibilidade. Prazo pré estabelecido também é garantia de independência funcional, assim como o direito de não ser movido de função, no prazo, é claro.





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24 de abril de 2011

INFERÊNCIA

Segundo nosso dicionário é o ato ou efeito de inferir, dedução, ilação, indução, conclusão.

Admito que costumo fazer deduções, mas quando o assunto é ligado a área de exatas, pois, posso e devo considerar os pressupostos científicos que conheço para tirar as conclusões, mas quando o assunto é conduta humana considero quase impossível chegarmos a um resultado exato e é por isso que quase sempre “pago pra ver”.

Adoro fazer coisas fora do padrão, aliás, padrão é algo que a sociedade impõe para controlar os indivíduos, tem pessoas que não conseguem raciocinar e agir fora deste padrão. É o cara que está sempre no quadrado e o pior, imagina que todo mundo também está, para ele a idéia de algo diferente, de uma conduta atípica nem é considerada, é como se o mundo tivesse que se encaixar naquilo que ele tem como verdade. Ainda bem que a verdade tem várias faces...

Eu diria que inferência é estabelecer uma verdade tomando como base apenas parte dela e acrescentando todos os fantasmas psicológicos que habitam a mente do sujeito, vemos isso nas mais simples ações até as mais importantes, da garota que vê um garoto olhando para ela e acrescenta seus fantasmas e conclui que ele está lhe paquerando, da notícia que foi encontrada grande quantidade de dinheiro na casa de alguém e se deduz que o dinheiro é ilícito.Oras, se não sabemos de toda a verdade porque inferir ?

As pessoas precisam perceber que nem sempre as coisas são como imaginamos e se algumas vezes não são boas, muitas outras são. É nessa hora que deixamos de ganhar coisas boas, confiança, amizade, carinho, coisas que realmente importam, só para garantir que não estávamos errados.

O excesso de inferências está fazendo com que as relações humanas fiquem excessivamente delicadas, talvez esteja na hora de perguntarmos mais e inferirmos menos. Falta diálogo.



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19 de abril de 2011

17 de abril de 2011

PETROBRAS

Pesquisa da consultoria Economática, feita a partir dos balanços de 2.107 companhias latino-americanas e dos EUA, mostrou que a brasileira é a segunda mais lucrativa das Américas, só perdendo para a americana Exxon Mobil , a estatal brasileira registrou lucro de US$ 21,12 bilhões no ano passado, contra US$ 30,46 bilhões da multi americana.

A nossa Petrobras ficou à frente da gigante Microsoft, a terceira empresa mais lucrativa, com lucro acumulado de US$ 20,56 bilhões em 2010. Entre as 20 empresas mais lucrativas do continente americano, 18 são americanas e duas são empresas brasileiras: a Petrobras, e a Vale (sexta mais lucrativa), com um lucro de US$ 18,04 bilhões.

16 de abril de 2011

SEGURANÇA PÚBLICA

Será que o número de homicídio doloso realmente baixou ou se transvestiu de culposo?

Segundo o governo estadual os dolosos baixaram 16,2% no trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado.A meta para o ano é de 12%.

Desse jeito quando chegar as UPPs irá zerar, o governo poderá até fazer economia. O judiciário elimina o custo com tribunal do júri, o executivo coloca menos gente nas penitenciarias, pode até pensar em reduzir o número de estabelecimentos prisionais e a população não precisará mais pagar segurança particular.

Esses números têm que ser mostrados completos, só assim poderemos saber o que realmente aconteceu, além da SSP mostrar quais estratégias colocadas em prática contribuíram para o resultado.